Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia criaram uma nova maneira de melhorar a imagem de ultrassom que permite que você olhe ainda mais fundo no corpo para visualizar células e moléculas individuais em cores diferentes.
O segredo do novo método, descoberto por uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, é usar minúsculas estruturas protéicas cheias de gás chamadas bolhas de gás. Estruturas semelhantes são encontradas naturalmente em alguns organismos unicelulares que vivem na água. Depois de um estudo de 2014, os pesquisadores descobriram que essas bolhas refletem as ondas sonoras durante as imagens de ultrassom.
Para tornar as bolhas de gás realmente úteis, a equipe de pesquisa começou a modificar a proteína encontrada na superfície dessas estruturas. Esta proteína confere resistência mecânica às bolhas e pode ser projetada para alterar as propriedades das nanoestruturas.
O chefe de pesquisa Mikhail Shapiro diz que o trabalho de sua equipe é semelhante à engenharia de um Lego molecular: "Podemos trocar diferentes 'pedaços' de proteínas na superfície das bolhas de gás para alterar suas propriedades e permitir que diferentes moléculas sejam visualizadas em cores diferentes."
Como resultado, os pesquisadores conseguiram mudar a estrutura das bolhas de forma que fosse fácil associá-las a certos tipos de células. Isso permite que o ultrassom identifique tipos de tecido específicos dentro do corpo, colorindo a imagem do ultrassom de acordo.
Este estudo irá criar imagens de ultrassom em cores que irão visualizar as células do corpo em cores diferentes e descrever processos importantes no corpo.