Pesquisadores da Rice University (EUA) começaram a desenvolver nanorrobôs que podem se mover ao ar livre. A tecnologia ampliará o escopo de aplicação de máquinas moleculares, inclusive para fins médicos.

Um nanobot é um dispositivo construído a partir de moléculas para realizar tarefas programáveis e capaz de movimento, processamento, transferência de informações e autocópia. Atualmente, o uso de tais compostos é limitado ao vácuo e temperaturas extremamente baixas (cerca de -270 ° C).
De acordo com o representante da University of James Tour, a principal tarefa nesse sentido é garantir o movimento estável das nanomáquinas. Em um experimento, os cientistas aumentaram as propriedades repelentes de água das rodas de robôs e testaram sua mobilidade em vidros revestidos com peróxido de hidrogênio e polietilenoglicol (PEG). O chassi era um chassi de feniletileno com quatro carbonatos. O motor molecular unidirecional ativado por luz foi posto em movimento por irradiação com uma onda de luz, cujo comprimento era de 365 nm.
Nesse caso, o nível de hidrofobicidade das rodas teve um papel decisivo: os nanorrobôs com indicador insuficiente corriam o risco de ficar impotentes diante do fluxo de líquido, enquanto a hidrofobia excessiva poderia paralisá-los.
De acordo com os resultados do teste, todas as nanomáquinas mostraram bons resultados na superfície com PEG. No curso de seu movimento, no entanto, eles encontraram uma distorção da estrutura: as moléculas dos robôs foram expostas à poluição do ar.
Apesar das dificuldades, as nanomáquinas projetadas por químicos americanos têm chance de vencer a corrida internacional da NanoCar, que acontecerá na França neste outono. As competições envolvem o movimento de robôs moleculares ao longo da pista dourada usando uma corrente elétrica. Além dos EUA, participarão do evento times da Alemanha, Japão, França e Áustria.